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quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Embraer trabalha a todo vapor!!!

Segundo notícias, Embraer se prepara para entregar o jato comercial E190-E2 em meados de abril de 2018, para uma empresa aérea regional da Escandinavia que havia assinado um contrato adquirindo 15 jatos E2, num total aproximado de UU$ 873 milhões.

(Produção do Jato)


terça-feira, 10 de outubro de 2017

Produção de Airbus A330-800!!

"Produção do Airbus A330-800 está avançada, de acordo com a Airbus"



A Airbus lançou recentemente novas fotos sobre o processo de produção do Airbus A330-800neo, uma aeronave de nova geração da família A330. Ao mesmo tempo que trabalha para avançar a produção do A330-800neo, a Airbus está trabalhando para fazer o primeiro voo do A330-900, para recuperar os quase 12 meses de atraso do planejamento original.



A primeira foto lançada foi da nova asa (foto em destaque desta matéria), que está sendo montada em Bremen, na Alemanha. O par de Sharklets está sendo fabricado pela KAL-ASD, enquanto as seções de fuselagem são montadas em Hamburgo, na Alemanha, mesmo local onde a Airbus também fabrica a fuselagem do A320.



Outras peças são fabricadas na França, como os pylons dos motores feitos em Titânio e a caixa de asa, local onde as asas são instaladas na fuselagem.
De acordo com a Airbus a aeronave entrará na linha de montagem final no último mês de 2017, o primeiro voo do A330-800 está programado para ocorrer no primeiro semestre de 2018, se nenhum fornecedor atrasar.


Um detalhe interessante é que o A330-800 amarga apenas 6 encomendas, sendo a aeronave de menor sucesso da Airbus até os dias atuais, a Hawaiian Airlines foi a responsável por encomendar essas unidades e inclusive está pensando em trocar pelo Boeing 787 Dreamliner. O A330-800 tem uma quantidade menor de encomendas até mesmo em comparação com o A350-800, que está tendo o seu desenvolvimento adiado pela Airbus.
O novo A330neo tem como destaque a redução de 14% no consumo de combustível, em comparação com o A330ceo (geração atual), além do novo interior Air Space e de alterações estruturais e na aerodinâmica das asas. O novo avião da Airbus chegou tarde ao mercado e não conseguiu tanto sucesso em comparação com o Boeing 787 Dreamliner, mas oferece uma opção para as companhias que hoje operam com o A330ceo e precisam de um substituto que seja semelhante, em manutenção e treinamento.

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

TAP Reassume Designação Air Portugal A Partir De 14 De Setembro




A companhia aérea portuguesa de bandeira já está a utilizar a nova marca TAP Air Portugal numa campanha que está a decorrer nos Estados Unidos da América, em que cerca de 400 táxis da cidade de Nova Iorque mostram cartazes promocionais de Portugal com a retomada designação da transportadora aérea portuguesa.

O ‘Jornal de Negócios’, matutino de carácter econômico que se publica em Lisboa, noticia nesta quarta-feira, dia 16 de agosto, na sua edição impressa, que a TAP irá retomar a designação Air Portugal, que deixara em 1 de fevereiro de 2005, quando adaptou o novo lettering que está pintado na base branca das suas aeronaves.

A data prevista para o lançamento do novo brand da companhia portuguesa será o dia 14 de setembro, adianta o ‘Jornal de Negócios’.


O próximo avião Airbus A330-300 da TAP, matrícula CS-TOX, que deverá chegar a Portugal no dia 22 de agosto, já será pintado com a nova designação. A companhia portuguesa tinha mudado a sua imagem institucional em 1979, quando passou de Transportes Aéreos Portugueses para TAP Air Portugal, com a intenção de passar a chamar-se ‘Air Portugal’, caindo as iniciais TAP. Contudo, ao longo das últimas décadas do século passado, verificou-se que o monograma TAP era muito forte, em termos de marca. Não só no estrangeiro, entre os emigrantes, como também, a nível interno, entre os portugueses que utilizavam os serviços da companhia. O nome ‘Air Portugal’ não ganhou adeptos e face à situação econômico-financeira da empresa nesses anos a questão da marca não voltou a ser mexida. Após o virar do século, e com a entrada da administração constituída por brasileiros e liderada por Fernando Pinto, a necessidade de modernizar e de mostrar uma companhia diferente aos seus clientes, mais atual e atrativa, levou à mudança que se conhece e que foi muito bem aceite por todos, a partir de 2005. Passou a ser conhecida por TAP Portugal.



O ‘Jornal de Negócios’ refere nesta quarta-feira, que a companhia voltará a chamar-se ‘TAP Air Portugal’ para tornar mais fácil a associação da marca TAP a uma companhia aérea no mercado norte-americano.

“A TAP atravessa um momento de forte crescimento na América do Norte. Nesta fase, sentimos a necessidade de, em termos de marca, nos afirmarmos com um posicionamento mais forte de reconhecimento de companhia aérea, mantendo a forte associação a Portugal”, explicou a companhia ao matutino.

A mudança será faseada e o primeiro avião a incluir a designação TAP Air Portugal deverá começar a voar a 14 de setembro. Nesse dia, a identidade corporativa da TAP nas principais plataformas já vai adotar a designação ‘Air Portugal’. Depois, de forma gradual, a mudança será inscrita em toda a frota da companhia.

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Os funcionários da Delta andam de cabeça quente!





São Paulo — Um comissário de bordo da Delta Airlines quebrou uma garrafa de vinho na cabeça de um passageiro. O episódio aconteceu na última quinta-feira (06), depois que um homem tentou abrir a porta de emergência da aeronave, que seguia de Seattle (Estados Unidos) para Pequim (China).

De acordo com informações da Associated Press, o passageiro foi identificado como Joseph Daniel Hudek IV, um morador de Tampa, na Flórida, de 23 anos. O avião já estava no ar há mais de uma hora quando Hudek, que viajava na primeira classe, entrou no banheiro. Ele teria saído de lá e falado rapidamente com um dos comissários. Depois, voltou mais uma vez ao banheiro e, ao sair, se atirado na porta de emergência, tentando abri-la.

Dois comissários tentaram detê-lo, contando com a ajuda de outros passageiros. Na briga, um deles levou um soco no rosto e um passageiro foi ferido. A confusão só terminou quando um dos assistentes pegou duas garrafas de vinho e acertou na cabeça de Hudek.

O homem foi controlado e o avião voltou a Seattle. Na sexta-feira, Hudek compareceu ao Tribunal Distrital dos EUA, mas reservou-se o direito de ficar calado durante a audiência. Seu julgamento deve acontecer na próxima quinta-feira, dia 13. Se condenado, o passageiro pode receber uma sentença de até 20 anos de prisão e uma multa de 250 mil dólares.

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Mercado em baixa para a Gol



São Paulo – A companhia aérea GOL registrou queda de 2,5 por cento na demanda por voos em junho ante o mesmo período do ano passado, enquanto a oferta recuou 6,4 por cento, levando a taxa de ocupação a subir 3,1 pontos para 78,1 por cento, de acordo com a prévia do tráfego divulgada nesta segunda-feira.

A oferta do mercado doméstico caiu 4,8 por cento, enquanto a demanda recuou 1,1 por cento em junho ante junho de 2016.

Já no mercado internacional, a demanda recuou 14,4 por cento e a oferta recuou 19 por cento, levando ao crescimento da taxa de ocupação para 70,1 por cento, alta de 3,8 pontos percentuais ante junho de 2016.

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Mercado em alta para a Latam!



Santiago – O tráfego de passageiros da Latam Airlines, maior grupo de transporte aéreo da América Latina, subiu 0,9 por cento em junho apoiado no crescimento do fluxo em rotas internacionais, apesar de novas quedas nos serviços domésticos no Brasil e em países de língua espanhola.


A companhia acumulou crescimento de 0,8 por cento no tráfego de passageiros no primeiro semestre, disse nesta segunda-feira a companhia sediada em Santiago, no Chile.

A operação internacional de passageiros, que inclui rotas regionais e de longo alcance, subiu cerca de 4 por cento em junho e acumulou alta de 5,6 por cento no semestre.

No entanto, o tráfego local de passageiros no Brasil, maior mercado do grupo, caiu 4,4 por cento em junho e encerrou o primeiro semestre com queda acumulada de 7,8 por cento.

Os dados foram divulgados no mesmo dia em que a Gol, rival brasileira da Latam, informou que a demanda total por voos em junho caiu 2,5 por cento sobre o mesmo período do ano passado, enquanto a oferta total recuou 6,4 por cento. Apenas no segmento doméstico, a Gol teve queda de 4,8 por cento na oferta no mês passado e recuo de 1,1 por cento na demanda.

A Latam divulgou ainda que o tráfego de passageiros na Argentina, Chile, Colômbia, Equador e Peru caiu 1,3 por cento em junho.

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Você sabia que é possível voar pela FAB?



Olá caros leitores, hoje trago uma super informação, que possivelmente poucos sabem, então, você sabia que é possível voar de graça pela Força Aérea Brasileira (FAB) para cidades brasileiras! Isso mesmo que você leu, voar totalmente de graça, sem custo nenhum para o interessado, leia as perguntas e tire suas dúvidas!!!


1. É possível viajar em uma aeronave da FAB?


É possível sim, em território nacional, por meio de inscrição no Correio Aéreo Nacional (CAN) da localidade onde se deseja embarcar. Entretanto, a viagem está condicionada à disponibilidade de vagas e de aeronave com destino ao lugar requerido.

2. Existe um prazo ou tempo determinado para solicitar uma vaga em aeronave da FAB?
Certamente, a solicitação deve ser realizada com antecedência, em coordenação com o posto CAN mais próximo de sua residência. No entanto, a viagem está condicionada à disponibilidade de vagas e de aeronaves com destino ao local requerido.

3. Preciso pagar para viajar em aeronaves da FAB?
Não. Normalmente, a viagem ocorre em aproveitamento de alguma missão previamente planejada e o embarque de passageiros não representa custo algum. 

4. Quantas vezes posso viajar?
Não há limite imposto para usar as aeronaves da FAB. A viagem está condicionada apenas à disponibilidade de vagas e de aeronave com destino ao lugar requerido.

Números para contato





Região Sul:

Canoas/RS - (51) 3462-5166

Florianópolis/SC - (48) 3229-5021

Santa Maria/RS - (55) 3220-3309

Região Sudeste:

Pirassununga/SP - (19) 3565-7025 / 3565-7205

Rio de Janeiro/RJ – (21) 2138-4020 / 2138-4215 / 2138-4212

São Paulo/SP - (11) 2465-2038 / 2465-2039

Região Centro-Oeste:

Brasília/DF - (61) 3365-1002

Campo Grande/MS - (67) 3368-3126

Região Norte:

Belém/PA - (91) 3182-9327

Boa Vista/RR - (95) 4009-1036

Manaus/AM - (92) 2129-1729

Porto Velho/RO - (69) 3211-9722 / 3211-9725

Região Nordeste:

Fortaleza/CE - (85) 3216-3195

Natal/RN - (84) 3644-7135 / 3644-7136

Recife/PE - (81) 3322-4182 / 3461-7653

Salvador/BA - (71) 3377-8225

terça-feira, 4 de julho de 2017

Memes com aeronaves!!!



Após um tempo sem postar voltamos com uma seleção de memes engraçados feitos com algumas aeronaves, espero que se divirtam!!!


A seleção da Jamaica marcou forte presença na copa do mundo realizada no Brasil


Até o avião é mais feliz do que eu rsrs


2016 foi um ano interessante até para a TAP kkk


Quando você e seus amigos vêm alguém tropeçar enquanto caminha kkk

Então galera, espero que gostem e tenham um bom dia!!! Até mais 

terça-feira, 6 de junho de 2017

Notícia de última hora!!!

Vigilante é baleado no braço durante roubo de carga de celular em depósito de companhia aérea!!!



Um vigilante foi baleado durante um assalto a um depósito da Latam, na madrugada desta segunda-feira (5), na Zona Norte de Porto Alegre. 

Os bandidos levaram uma carga de celulares.
Pelo menos quatro veículos foram usados na ação.
 De acordo com a Brigada Militar, um vigilante que trabalha em um depósito de combustíveis próximo ao local, estranhou a movimentação e foi até o depósito da empresa.

O vigilante acabou baleado no braço e foi encaminhado para atendimento médico no Hospital Cristo Redentor.Os criminosos conseguiram fugir com a carga de celulares, e ninguém foi preso.Por meio da assessoria de imprensa, a companhia aérea divulgou nota na qual informa que "apura o ocorrido e colabora com as investigações das autoridades".

quinta-feira, 1 de junho de 2017

Voos entram em rota de colisão

Aviões da Azul e da Gol entram em rota de colisão e passam a 60 metros um do outro sobre a Bahia


Boeing acabava de decolar de Salvador e cruzou com ATR que vinha de Barreiras.Dois voos comerciais que sobrevoavam o Estado da Bahia na tarde do domingo (28/05/2015) ficaram a apenas 60 metros de distância um do outro em pleno ar. As aeronaves comerciais operadas pela Azul e Gol quase se chocaram no ar quando se cruzaram. A distância mínima recomendada pelas autoridades aeronáuticas é de 300 metros, cinco vezes maior do que o registrado entre os dois aviões. 


O incidente envolveu um modelo ATR 72-600 da Azul Linhas Aéreas que fazia o voo AD 2662, de Barreiras (BA) à capital baiana e o Gol 1884, com destino a Aracaju. Por volta das 15h40 o comandante do Boeing 737-800 da Gol que acabara de decolar do aeroporto Luis Eduardo Magalhães com destino à capital sergipana chamou a torre para reportar o incidente.

Veja a gravação das conversas entre as equipes de ar e solo!!!

  • Torre, Gol 1884 encontrou tráfego aqui a 200 pés [60 metros] passando aqui embaixo.


Apesar da baixa qualidade da gravação disponibilizada pelo site FlightRadar24, ao qual o R7 teve acesso, é possível ouvir a operadora da torre de controle dando uma resposta padrão com coordenadas de voo.


Na sequência, a operadora é repreendida pelo comandante da Gol.


  •  Precisamos de algo imediato (...) tem que encontrar um eixo aqui pra gente livre de colisão, minha querida.


No mapa disponibilizado online com as rotas percorridas pelos aviões também é possível ver que uma aeronave passou sobre outra, separadas por uma distância irregular.


No momento do incidente, o Boeing da Gol voava a 378 nós (700 km/h) e o ATR da Azul se encontrava a 216 nós (400 km/h). Um choque a essas velocidades provavelmente seria fatal para todos a bordo.


A responsabilidade pela organização do tráfego próximo aos aeroportos é do DECEA, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo. O órgão, no entanto, não respondeu em tempo hábil a solicitação do R7 para comentar a informação.

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Malaysia Airlines voo MH17

Segundo pesquisas, o ano de 2016 foi o segundo ano mais seguro da aviação civil, mas de vez em quando ocorre uma queda como essa que vamos relatar nesta postagem, não é muito comum isso acontecer mais aconteceu com o voo MH17 da Malasya Airlines, acompanhe abaixo!

17 de Julho de 2016, um Boeing 777 sobrevoava o espaço aéreo de Grabov, na Ucrânia quando foi abatido com uma arma impossível de se escapar, "O míssel", a aeronave estava com um total de 298 passageiros sendo 193 deles passageiros holandeses e ninguém teve a mínima chance de sobreviver.

Dados da investigação!

O míssil que derrubou o Boeing 777 da Malaysia Airlines, enquanto ele sobrevoava a Ucrânia, no dia 17 de julho de 2014, foi trazido da Rússia para uma área pró-russa no leste da Ucrânia.
"Com base na investigação criminal, concluímos que o voo MH17 foi abatido por um míssil BUK série 9M83, que chegou ao território ucraniano desde a Rússia", disse Pualissen, destacando que, depois, o sistema de lançamento de mísseis 'foi devolvido à Rússia”.

Paulissen fez a afirmação durante uma coletiva de imprensa em Roterdã, na qual foi divulgado um relatório da equipe de investigação composta por especialistas da Holanda, Austrália, Bélgica, Malásia e Ucrânia.




"O voo MH17 caiu em consequência do impacto de um míssil fora do avião, contra a parte esquerda da cabine do piloto", afirmou o diretor do OVV, Tjibbe Joustra. "Este míssil corresponde ao tipo de mísseis instalados nos sistemas de mísseis terra-ar BUK".


Os investigadores delimitaram uma área de 320 quilômetros quadrados a partir da qual o míssil pode ter sido disparado, mas, na ocasião, não haviam informado se o lançamento tinha sido feito pelos separatistas pró-russos ou pelo exército ucraniano.

terça-feira, 16 de maio de 2017

Boeing inicia construção de fábrica na China


"O mercado chinês vai exigir cerca de sete mil aeronaves comerciais até o ano de 2016"


A Boeing iniciou nessa quinta-feira (11) a construção de sua primeira fábrica fora dos Estados Unidos, na província de Zhoushan, região portuária de Xangai, na China. O projeto é uma parceria da empresa norte-americana com a fabricante local COMAC, controlada pelo governo chinês.


A primeira função da instalação, prevista para ser concluída em 2018, será a instalação de assentos e sistemas de entretenimento de bordo em jatos 737 montados na fábrica da Boeing em Renton, nos EUA. A unidade também será responsável pela pintura final e entrega das aeronaves a clientes chineses.


A Boeing chama a nova unidade na China, anunciada em setembro de 2015, de “centro de conclusão e entrega”. A previsão da fabricante norte-americana é de que o mercado chinês vai precisar de 6.810 novos aviões comerciais até 2036. A maior parte dessa demanda será por aeronaves da categoria narrowbody (corredor estreito), como é o caso do 737 (e do Airbus A320).


A Airbus é outra fabricante atenta a alta demanda por aeronaves comerciais da China. Desde 2008, a gigante europeia finaliza o jato A320 na planta de Tianjin. A empresa também está construindo uma segunda unidade na mesma cidade, onde será instalada uma linha de montagem final do jato A330.


segunda-feira, 15 de maio de 2017

Boeing suspende voos com o novo 737-Max

A Boeing anunciou nessa quarta-feira (10) a suspensão temporária dos voos com o novo 737 MAX. Segundo a a fabricante, a paralisação é decorrente de um possível problema de fabricação dos motores Leap-1B, fornecidos pela CFM Internacional.

"Com muita cautela, decidimos suspender temporariamente os voos da série MAX, um passo consistente com o nosso foco principal na segurança para todos que usam e voam nossos produtos”, aponta o comunicado da fabricante norte-americana.

A suspensão dos voos do 737 MAX veio a menos de um mês da primeira entrega da aeronave, um 737 MAX 8, prevista para o final de maio. O primeiro operador do jato de nova geração será a companhia Malindo Air, da Malásia.



A Boeing, no entanto, afirmou que mesmo diante da paralisação planeja cumprir o cronograma de entregas do novo 737. A fabricante tem mais de 3.700 pedidos pelo 737 MAX, oferecido em três versões: MAX 7, MAX 8 e MAX 9.

Como explicou a fabricante, os motores dos 737 MAX serão inspecionados nas sedes da CFM no estado de Indiana, nos Estados Unidos, e a na França, pela Safran Aircraft Engine.

De acordo com a Boeing, existe a suspeita de problemas na turbina de baixa pressão dos propulsores, componente produzido por dois fornecedores distintos, por isso não deve afetar todas as aeronaves.

Com a suspensão dos voos do 737 MAX, a Boeing precisou paralisar temporariamente os testes aéreos com o 737 MAX 9, a maior versão do novo 737, que voou pela primeira vez em abril deste ano. O menor modelo, o MAX 7, ainda está sendo construído, ao passo que o MAX 8 já recebeu a certificação da FAA (órgão regulador da aviação nos EUA) para operações comerciais.

Motor mais econômico
O novo motor da CFM Internacional é justamente um dos principais atrativos do novo 737 MAX. Segundo a Boeing, o uso dos novos propulsores Leap-1B garante a nova geração do 737 uma economia de 14% em consumo de combustível.

domingo, 14 de maio de 2017

TransBrasil Voo 801


TransBrasil, voo 801 o fogo que veio dos céus!


Sob o comando do copiloto, o 707 cargueiro da Transbrasil cai em Guarulhos momentos antes de pousar e deixa um saldo de 22 vítimas fatais.

Na manhã de segunda-feira, o piloto carioca Ronaldo Carvalho Oliveira, de 39 anos, acordou para a morte. BarSob o comando do copiloto, o 707 cargueiro da Transbrasil cai em Guarulhos momentos antes de pousar e deixa um saldo de 22 vítimas fatais.

Na manhã de segunda-feira, o piloto carioca Ronaldo Carvalho Oliveira, de 39 anos, acordou para a morte. Barbeou-se, vestiu-se, calçou-se. Era seu último dia: um dia cortado de nenhum pressentimento. Na hora do almoço ele abriu a porta de sua casa, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, beijou a mulher e os três filhos - de 9, 13 e 15 anos de idade - e selou uma série de promessas. Na quinta-feira, véspera do feriado, eles viajariam para um sítio perto de Saquarema, na Região dos Lagos fluminense. No sábado, como em todos os sábados, o pai e os três garotos brincariam na Associação de Aeromodelismo. O domingo ficara reservado para o Grande Prêmio de Fórmula 1. Nenhuma das promessas de Ronaldo pôde ser concretizada. Ao se despedir da família, ele estava apenas dando o primeiro passo de uma caminhada rumo à morte sem aviso prévio.

Às 13 horas Ronaldo embarcou como passageiro comum para São Paulo, onde às 2 horas da madrugada de terça-feira seguiria para Manaus a bordo do Boeing 707, um avião cargueiro de prefixo PT-TCS, da Transbrasil. Com ele voaria o comandante Dorival Scanavach, 39 anos, um veterano piloto com cerca de 10.000 horas de voo e vinte anos de profissão.beou-se, vestiu-se, calçou-se. Era seu último dia: um dia cortado de nenhum pressentimento. Na hora do almoço ele abriu a porta de sua casa, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, beijou a mulher e os três filhos - de 9, 13 e 15 anos de idade - e selou uma série de promessas. Na quinta-feira, véspera do feriado, eles viajariam para um sítio perto de Saquarema, na Região dos Lagos fluminense. No sábado, como em todos os sábados, o pai e os três garotos brincariam na Associação de Aeromodelismo. O domingo ficara reservado para o Grande Prêmio de Fórmula 1. Nenhuma das promessas de Ronaldo pôde ser concretizada. Ao se despedir da família, ele estava apenas dando o primeiro passo de uma caminhada rumo à morte sem aviso prévio.

Às 13 horas Ronaldo embarcou como passageiro comum para São Paulo, onde às 2 horas da madrugada de terça-feira seguiria para Manaus a bordo do Boeing 707, um avião cargueiro de prefixo PT-TCS, da Transbrasil. Com ele voaria o comandante Dorival Scanavach, 39 anos, um veterano piloto com cerca de 10.000 horas de voo e vinte anos de profissão.
Dia seguinte, terça-feira, 21 de março de 1989. O relógio indicava 8h28 da manhã em Manaus quando a dupla de pilotos, acompanhados do engenheiro de voo Giseldo Constantino, avisou à torre de controle que o 707 subiria aos céus levando as 26 toneladas de equipamentos eletrônicos. O Voo Transbrasil 801 era um voo de carga operado pela Transbrasil e que cobria a rota São Paulo – Manaus – São Paulo, com tripulação simples de dois pilotos e um engenheiro de voo.
No assento esquerdo, mãos firmes no manche, estava Ronaldo. Para ele, as três horas e meia de voo entre Manaus e São Paulo representavam pontos a mais em sua corrida para se tornar também um comandante de 707. Veterano piloto de aviões 727, ele estava sendo instruído para comandar também o 707. Em apenas quatro meses Ronaldo conseguira completar cinquenta horas de voo com o 707 - outras 100 horas e ele estaria apto para orientar um voo completo.
O Boeing 707 cargueiro, matrícula PT-TCS, aproximava-se do Aeroporto de Guarulhos retornando de Manaus. O tempo estava claro, com algumas camadas de nuvens a 3000 pés, o que não impedia que o aeroporto operasse em condições visuais.
Um NOTAM informava que as pistas 09R e 27L estariam interditadas a partir das 15:00 (UTC) para obras de limpeza e pintura.
Porém, momentos antes do início da aproximação, uma outra aeronave tivera problemas técnicos no trem de pouso e deixou impraticável a pista 09L.
Com a iminência de fechamento da 09R por força do NOTAM, o controlador de tráfego aéreo liberou a restrição de velocidade, comum para voos abaixo de 10.000 pés na TMA-SP à época.
Faltavam poucos minutos para que a referida pista fechasse e a tripulação passou a proceder com a motivação principal de chegar a tempo.
Seis minutos antes do limite da hora, o 707 passava o marcador externo a 400 pés acima da rampa ideal e com velocidade 90 nós além da prevista para aquela situação.
Dai para frente, uma sucessão de improvisações nos procedimentos de cabine tomou lugar do check-list, sob o olhar aflito do engenheiro de bordo e a complacência do comandante.
Instrutor e aluno adotavam seguidamente condutas descoordenadas e a cada movimento da dupla, a razão de descida da aeronave aumentava.
A despeito dos avisos de “Sink Rate” e “Pull Up”, nada foi feito para recolocar a aeronave no seu perfil ideal e dois minutos mais tarde ela afundava a uma razão de 4000 pés por minuto.
A 2.700 metros e onze segundos da pista do Aeroporto Internacional de GuarDia seguinte, terça-feira, 21 de março de 1989. O relógio indicava 8h28 da manhã em Manaus quando a dupla de pilotos, acompanhados do engenheiro de voo Giseldo Constantino, avisou à torre de controle que o 707 subiria aos céus levando as 26 toneladas de equipamentos eletrônicos. O Voo Transbrasil 801 era um voo de carga operado pela Transbrasil e que cobria a rota São Paulo – Manaus – São Paulo, com tripulação simples de dois pilotos e um engenheiro de voo.
No assento esquerdo, mãos firmes no manche, estava Ronaldo. Para ele, as três horas e meia de voo entre Manaus e São Paulo representavam pontos a mais em sua corrida para se tornar também um comandante de 707. Veterano piloto de aviões 727, ele estava sendo instruído para comandar também o 707. Em apenas quatro meses Ronaldo conseguira completar cinquenta horas de voo com o 707 - outras 100 horas e ele estaria apto para orientar um voo completo.
O Boeing 707 cargueiro, matrícula PT-TCS, aproximava-se do Aeroporto de Guarulhos retornando de Manaus. O tempo estava claro, com algumas camadas de nuvens a 3000 pés, o que não impedia que o aeroporto operasse em condições visuais.
Um NOTAM informava que as pistas 09R e 27L estariam interditadas a partir das 15:00 (UTC) para obras de limpeza e pintura.
Porém, momentos antes do início da aproximação, uma outra aeronave tivera problemas técnicos no trem de pouso e deixou impraticável a pista 09L.
Com a iminência de fechamento da 09R por força do NOTAM, o controlador de tráfego aéreo liberou a restrição de velocidade, comum para voos abaixo de 10.000 pés na TMA-SP à época.
Faltavam poucos minutos para que a referida pista fechasse e a tripulação passou a proceder com a motivação principal de chegar a tempo.
Seis minutos antes do limite da hora, o 707 passava o marcador externo a 400 pés acima da rampa ideal e com velocidade 90 nós além da prevista para aquela situação.
Dai para frente, uma sucessão de improvisações nos procedimentos de cabine tomou lugar do check-list, sob o olhar aflito do engenheiro de bordo e a complacência do comandante.
Instrutor e aluno adotavam seguidamente condutas descoordenadas e a cada movimento da dupla, a razão de descida da aeronave aumentava.
A despeito dos avisos de “Sink Rate” e “Pull Up”, nada foi feito para recolocar a aeronave no seu perfil ideal e dois minutos mais tarde ela afundava a uma razão de 4000 pés por minuto.
A 2.700 metros e onze segundos da pista do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, às 11h54, um grito do engenheiro de voo sinalizou a aproximação de Ronaldo com a morte anunciada.
"O avião está muito baixo, vai bater", gritou Giseido Constantino. Um palavrão antecedeu a uma intensa gritaria, o zumbido forte de um alarme e o silêncio total.
O Boeing colidiu com o solo três minutos antes do fechamento da pista, batendo nas casas e explodindo nas imediações da Avenida Otávio Braga de Mesquita, arrastando-se na área de um terreno ocupado por favelas do Jardim Ipanema, Vila Barros, em Guarulhos. Antes que uma segunda explosão, cinco minutos depois, consumisse o 707, uma equipe de voluntários da Brigada de Incêndio ainda teve tempo de se aproximar do Boeing caído. Dentro da cabine Ronaldo se debatia, esmurrava o vidro tentando escapar pelo para-brisa. Não houve tempo. Além de Ronaldo, do comandante Scanavach e do engenheiro de voo, outras dezenove pessoas morreram. Mais de cem ficaram feridas.


No momento da queda, a aeronave contava com aproximadamente quinze mil litros de combustível e incendiou-se imediatamente.ulhos, em São Paulo, às 11h54, um grito do engenheiro de voo sinalizou a aproximação de Ronaldo com a morte anunciada.
"O avião está muito baixo, vai bater", gritou Giseido Constantino. Um palavrão antecedeu a uma intensa gritaria, o zumbido forte de um alarme e o silêncio total.
O Boeing colidiu com o solo três minutos antes do fechamento da pista, batendo nas casas e explodindo nas imediações da Avenida Otávio Braga de Mesquita, arrastando-se na área de um terreno ocupado por favelas do Jardim Ipanema, Vila Barros, em Guarulhos. Antes que uma segunda explosão, cinco minutos depois, consumisse o 707, uma equipe de voluntários da Brigada de Incêndio ainda teve tempo de se aproximar do Boeing caído. Dentro da cabine Ronaldo se debatia, esmurrava o vidro tentando escapar pelo para-brisa. Não houve tempo. Além de Ronaldo, do comandante Scanavach e do engenheiro de voo, outras dezenove pessoas morreram. Mais de cem ficaram feridas.
No momento da queda, a aeronave contava com aproximadamente quinze mil litros de combustível e incendiou-se imediatamente.

sábado, 13 de maio de 2017

Voo baixo de avião sobre Porto Alegre surpreende moradores



Por volta das 8h30min desta quinta-feira, um avião que parecia estar voando mais baixo do que o normal surpreendeu e assustou os moradores da Grande Porto Alegre.
A aeronave da Avianca que fazia manobras antes de pousar no Aeroporto Salgado Filho, passou por bairros como Menino Deus, Bom Fim, Centro e bairro Rio Branco.
Segundo a Avianca, o avião, um A330-200, é o segundo Airbus  da companhia aérea, ele vinha de Toulouse, na França, para ser nacionalizado no Brasil.
Contatada, a empresa ainda não informou o motivo da rota incomum realizada pela aeronave.
O Airbus A330-200 tem cerca de 58 metros de comprimento e capacidade máxima de 406 passageiros, mas no momento do acontecido a aeronave estava vazia.

O ruído e a altura incomuns fizeram com que dezenas de ouvintes mandassem mensagens à Rádio Gaúcha com relatos sobre o voo, em bairros desacostumados a ver aviões descendo no aeroporto, que fica na Zona Norte da cidade.


sexta-feira, 12 de maio de 2017

Voo United 173


Voo 173 United Airlines 


28 de Dezembro de 1978, um DC-8 da empresa americana United Airlines é obrigado a efetuar um pouso de emergência em PortLand no estado de Oregon nos Estados Unidos após seus quatro motores pararem subitamente um a um.

O que levou ao acidente foi a tomada de decisão do Comandante da aeronave, já que o mesmo estava prestando atenção nas luzes do trem de pouso que estava piscando, ignorando o aviso do co-piloto e do engenheiro de voo que tentavam avisar que o combustível estava acabando, para piorar a situação, a única vez que o DC-8 poderia ter pousado o comandante decidiu fazer mais um sobrevoo, assim condenado a aeronave de vez. Obrigando o avião a efetuar um pouso forçado em regiões populosas ao invés de ter feito no Aeroporto e matando dez pessoas.

Esta fatalidade aérea obrigou um maior treinamento e uma melhor comunicação entre os pilotos com a implantação do sistema GFC.

terça-feira, 9 de maio de 2017

Queda do voo 204


  Queda do voo 204 da empresa Tans!



Peru, 24/08/2005, às 20:58 acontecia uma tragédia aérea que marcaria o País.


Um Boeing 737-200 da empresa Peruana Tans caiu na selva ao tentar fazer uma aterrissagem de emergência em plena tempestade, matando cerca de quarenta vítimas e deixando cinquenta e oito sobreviventes. Entre todos os passageiros havia um brasileiro chamado Wagner Andolifato de Souza.


O brasileiro Wagner Andolifato de Souza, de 25 nos, inicialmente identificado como peruano, foi atendido no Hospital Regional de Pucallpa com queimaduras nos braços e na cabeça, mas seu estado não é grave.


De acordo com a diretora do hospital, Esmeralda Gómez, Wagner de Souza foi transferido de avião para Lima.


A última vítima fatal do acidente foi o peruano Daniel Rojas, que sobreviveu à queda do avião mas morreu hoje no Hospital Regional de Pucallpa.


Os bombeiros resgataram 39 corpos, indicou o general Ariosto Obregon, chefe da polícia de Pucallpa, cidade da Amazônia peruana 840 km a leste de Lima.

O general acrescentou que foi difícil reconhecer os corpos porque vários deles estavam mutilados".

Segundo um comunicado divulgado nesta quarta-feira pela Tans, 18 estrangeiros - e não 16 como informado na véspera pela companhia - se encontravam a bordo: onze americanos, um australiano, quatro italianos, uma espanhola e uma colombiana.


Um italiano, uma espanhola e uma colombiana estão entre os mortos. Segundo a polícia, três italianos sobreviveram, assim como seis americanos de uma mesma família, os Vivas.


"Isto foi um milagre, toda a minha família está bem", declarou a americana Vilma Vivas, que viajava com seu marido, suas três filhas e um genro.


O avião partiu de Lima e se preparava para aterrissar em Pucallpa. Estava a poucos quilômetros do aeroporto quando ocorreu o acidente, segundo um responsável pela torre de controle.

O Boeing enfrentou uma tempestade e ventos contrários o desestabilizaram, contaram testemunhas. O piloto tentou uma aterrissagem de emergência, mas o aparelho caiu numa área pantanosa, segundo a imprensa peruana.

Uma testemunha citada pela rádio RPP de Lima afirmou que havia corpos num raio de 150 metros em torno do avião, inclusive de crianças e bebês.

Um dos sobreviventes, William Zea, que tinha queimaduras e feridas ensangüentadas numa das mãos, disse a uma rádio que "o avião apresentou defeitos e nós caímos".


A diretora do hospital de Pucallpa informou que 57 sobreviventes foram socorridos ou ainda estavam hospitalizados em diferentes hospitais da região. Os outros sobreviventes, dois peruanos de Pucallpa, não chegaram a ser hospitalizados e, por isso, não foram inicialmente contabilizados como sobreviventes.

A companhia pública Tans, especializada em vôos domésticos, principalmente em áreas inóspitas da Amazônia, registrou seis acidentes desde 1992 e 65 mortos. O último ocorreu em janeiro de 2003, segundo o site especializado em aviação Safety Network.

De acordo com o porta-voz da Tans, o avião estava pronto para aterrissar quando foi desestabilizado por "ventos contrários" e violentos. "O pouso de emergência pelo menos permitiu salvar alguns passageiros", sublinhou.

O acidente do Boeing 737-200 da Tans é a quinta catástrofe aérea do mundo desde o início de agosto. Os quatro primeiros acidentes deixaram 294 mortos e três desaparecidos.

Exatamente uma semana antes do acidente no Peru, um McDonnell Douglas da companhia colombiana West Caribbean caiu no noroeste da Venezuela, matando seus 160 ocupantes.

O acidente com o vôo 204 gerou uma grande polêmica sobre as condições de manutenção da empresa Tans, subordinada à Força Aérea Peruana, e sobre as deficiências gerais na segurança aérea do país.

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Você sabe qual é o avião mais caro do mundo?

Sem duvidas o titulo é interessante, qual sera que é o avião que tem o maior custo de produção no mundo? Você deve estar imaginando que pode ser o belo A380 da gigante Airbus, ou o novo 787-10 dreamliner da Boeing, sem duvidas esses estão entre os mais caros do mundo, mas garanto que não chega nem perto do super bombardeiro Northrop Grumman, mais conhecido como Boeing B-2 Spirit com seu valor aproximado em 2,4 bilhões de dólares.

O B-2 Spirit mais se parece com um disco voador, ainda mais quando é visto de lado, este bombardeiro de longo alcance é invisível aos radares, atingindo uma velocidade maxima de 1.010 km/h, podendo atacar qualquer alvo ao redor da terra e inclusive porta Armas Nucleares e os Estados Unidos possuem cerca de vinte e um aparelhos destes em sua frota.

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Por que o 747 caiu no Afeganistão?

Queda de Boeing 747 no Afeganistão

As dramáticas imagens de um Boeing 747-400 cargueiro colidindo com o terreno e se consumindo em fogo, logo após ter decolado da base aérea de Bagram, no Afeganistão, chocaram o mundo. Em uma primeira avaliação, muitos acreditaram tratar-se de montagem, com cenas construídas a partir de um programa de simulador de voo. Porém, ao se observar a cena com mais atenção, foi descartada a tese da farsa, e certamente não houve aviador que não tenha deixado de se impressionar com o acidente, ocorrido em abril último. O vídeo do desastre, que rodou o mundo pela internet, mostra que o Jumbo da companhia norte-americana de cargas National Air, matrícula N949CA, decola com ângulo de pitch muito acentuado e, em seguida, entra em atitude de estol. A aeronave gira para a direita e, aparentemente, o piloto em comando tenta ganhar sustentação, baixando o nariz e nivelando as asas. Infelizmente, já não havia altura suficiente para a recuperação. O Boeing 747 bate violentamente no solo e explode, matando seus sete tripulantes, incluindo quatro pilotos, dois técnicos de manutenção e um especialista em peso e balanceamento (loadmaster).

O voo 102 tinha como destino o Aeroporto Internacional de Dubai - World Central e transportava materiais bélicos, especialmente, veículos militares. Logo, a primeira hipótese aventada foi a de que a carga teria se soltado durante a decolagem, deslocando-se para a parte traseira da aeronave com a consequente alteração do centro de gravidade e o total desequilíbrio do Boeing. Se isso realmente aconteceu, o piloto em comando não teve muito que fazer para salvar a aeronave. E não seria a primeira vez na história da aviação. Em 7 de agosto de 1997, um DC-8-61 da norte-americana Fine Air caiu logo depois de decolar do Aeroporto Internacional de Miami, na Flórida (EUA), justamente em razão de problemas de balanceamento. O jato escalado para o voo 101 para Santo Domingo, na República Dominicana, seria o de matrícula N27UA, porém, por conta de um atraso, a companhia o substituiu por outro DC-8 (N30UA). Havia diferenças de um avião para o outro e um novo cálculo de peso e balanceamento deveria ter sido feito pelo despachante operacional de voo (DOV), o que não ocorreu. Como resultado, a aeronave ficou em total desequilíbrio e com excesso de peso na parte posterior da fuselagem. Após a decolagem, o DC-8 entrou em atitude de estol, caindo nas proximidades do aeroporto, sem deixar sobreviventes.

DESLOCAMENTO DE CARGA?

Até o fechamento desta edição, as informações disponíveis sobre o acidente com o Boeing 747-400 eram inconclusivas, porém, os especialistas convocados para a investigação da ocorrência colocam em xeque a hipótese do deslocamento da carga. Os funcionários envolvidos na operação do voo desde os Estados Unidos alegam que ninguém colocou as mãos no carregamento em Bagram, onde a aeronave teria parado apenas para escala técnica e reabastecimento. O Jumbo decolou da base aérea de Hill, no estado norte-americano de Utah, prosseguiu para Chateauroux, na França, e posteriormente chegou a Camp Bastion, a principal base inglesa no Afeganistão, onde o Jumbo foi carregado com os veículos militares.

Mas, se realmente não houve problemas com a carga embarcada, as equipes responsáveis pela investigação do acidente terão de avaliar outras possibilidades, incluindo uma sabotagem ou mau funcionamento das superfícies de controle. Outra hipótese também foi levantada. A aeronave pode ter sido surpreendida pelos efeitos de uma microburst ou, ainda, uma wind shear (tesoura de vento). As informações meteorológicas de METAR (Aviation Routine Weather Report) em horários próximos ao do acidente indicam presença de nuvens pesadas do tipo cúmulo-nimbos (CB), com rajadas fortes de vento sobre a pista. A meteorologia deteriorada, levando em consideração que a pista 03/21 está construída a uma elevação significativa de 5.000 pés, pode ter comprometido a performance da aeronave. No caso da entrada em área demicroburst, por exemplo, o avião pode ter acréscimo de vento de proa, com o aumento do ângulo de pitch e a tendência de subir. Assim que atinge a área mais crítica da variação atmosférica, o vento de proa muda para uma descendente. A velocidade cai drasticamente, levando o avião a baixar o nariz e descer.

ESCAPANDO DA TESOURA

Independente do relatório final do acidente com o jato da National Air Cargo, o procedimento para evasão de uma wind shear no Boeing 747 exige atenção e perícia do piloto em comando. O brasileiro Manolo Suarez comandou Boeing 747-400F na China nos últimos nove anos e recorda que, no simulador de voo, há três manobras treinadas: no primeiro caso, aborta-se a decolagem se o alerta de wind shear soar antes da V1, como em qualquer outra aeronave comercial. Num segundo caso, o alerta acontece após a chamada velocidade de decisão, mas antes da rotação (VR). Reza o procedimento operacional que o aviador deixe o avião correr mais um pouco para ganhar velocidade, até no máximo 2.000 pés antes do final da pista - coincide com a iluminação âmbar de HIRL (High Intensity Runway Lights) ou de MIRL (Medium Intensity Runway Lights) - para então iniciar o procedimento de rotação, com potência em regime máximo (TOGA). E se o alerta para wind shear soar com a aeronave já fora do solo, cabe ao piloto em comando manter pitch de 15 graus, tomando cuidado para não ultrapassar essa margem já que a velocidade pode cair drasticamente, levando a aeronave em situação crítica de estol, e só recolher o trem de pouso e flaps depois que o avião ultrapassar a zona de perigo, sem os alertas sonoros e visuais nos PFDs (Primary Flight Display) e de master caution. No caso do Boeing 747 da National Air Cargo, nota-se que o trem de pouso ficou abaixado, com o jato ainda em configuração de decolagem no momento da queda.

Robert Zwerdling é comandante de Airbus A320

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Uma breve história sobre a VASP



Em 4 de Novembro de 1933, nascia a VASP – VIAÇÃO AÉREA SÃO PAULO, 72 empresários (entre eles um sobrinho do Santos Dumont) criavam uma empresa com 2 bimotores ingleses MONOSPAR. Eram 144 mãos dadas para impulsionar uma empresa aérea. Os aviões efetuaram ao dia 12 de Novembro os primeiros vôos nas rotas São Paulo – Rio Preto e São Paulo – Ribeirão Preto – Uberaba.

Monospar

Logo a demanda se mostrou atraente e a empresa partiu para o De Havilland Dragon Rapide. A empresa operava em Campo de Marte, porém um fato curioso acontecia: enchentes, faziam a companhia simplesmente ficar sem voar e assim um terreno de teste de canhões do exercito foi adquirido para a construção do CAMPO DA VASP.

De Havilland Dragon Rapidez

Nesta época o Governo do Estado de São Paulo adquiriu 91,6% da VASP. Bem, depois disso a VASP se mudou imediatamente para o referido CAMPO DA VASP, cujo acesso se dava por uma fazenda, e o dono nomeou o caminho como Auto-Estrada Washington Luis e passou a cobrar pedágio para quem quisesse ir ver os aviões no CAMPO DA VASP. Hoje o CAMPO DA VASP é nada mais nada menos que o Aeroporto de Congonhas.

Para sustentar seu crescimento a VASP optou pelos trimotores JUNKERS JU52/3m de fabricação alemã durante 1936 até o fim da segunda-guerra. Estes aviões tiveram o pioneirismos de criar a rota mais disputada do país, que é Congonhas/SP – Santos Dumont/RJ. 

Como a maioria das empresas, após a segunda guerra a VASP adotou o DC3 como aeronave padrão, incorporando nos anos 50 os SAAB SCANDIA, a qual acabou sendo a operadora de todos aviões construídos.

SAAB SCANDIA

Voou também o VICKERS VISCOUNT e o NAMC YS11, ao qual deu o nome de Samurai. As demais empresas avançavam em equipamentos e em pleno final dos anos 60 a VASP não possuia jatos em sua frota. Trouxe temporariamente um par de BAC ONE ELEVEN e iria adquirir 4 Boeing 727-200, mas análises de performance fizeram a empresa mudar de idéia e mudar seu destino. 

Em Julho de 1969 recebeu 4 Boeing 737-200 matriculados PP-SMA, PP-SMB, PP-SMC, PP-SMD. Foi o maior operador de 737 da America Latina ao final dos anos 70, e em 1977 recebeu os Boeing 727 Super 200. Em 1982 recebeu seu primeiro widebody que foi o Airbus A300. Em 1983 a VASP completou 50 anos, operando uma rede nacional respeitável e vôos charters para Aruba, Orlando e Bariloche. Até então ela era a pioneira no uso de 737-200 e 727-200 no país. Em 1986 foi pioneira mais uma vez ao ser a primeira usuária de Boeing 737-300 do Brasil, porém a VASP era um fardo para o Governo Paulista e assim iniciou um programa de privatização, onde entrou em cena o grupo VOE/CANHEDO, formado por funcionários e o empresário de transportes urbanos em Brasilia Wagner Canhedo.

A VASP então cresceu de forma agressiva e espantosa, trouxe 3 DC10-30 e iniciou vôos para América, Europa, Ásia, adquiriu empresas ao redor do Brasil como o Lloyd Aéreo Boliviano, Ecuatoriana e TAN, operou 9 MD-11, expandiu a frota de 737-300 e 737-400 e não sustentou o crescimento. Em 1992 metade da sua frota foi retomada pelos arrendadores. 

Lembram do fato de 1969 acima? Pois bem a VASP se manteve no ar graças aos seus primeiros 737-200, não apenas o SMA, SMB, SMC, mas o SMF, SMG, SMH, SMP, SMQ, SMS, SMT, SMU, SMZ, SNA, SNB entre outros que voaram a vida inteira na companhia paulista. Em 2000 devolveu os MD11 e se concentrou no mercado doméstico com uma malha de alta capilaridade de conexões no Nordeste Brasileiro.

Boeing 737-200

No entanto em Setembro de 2004, sua frota que já não contava com os A300, parados por manutenção, teve um golpe: 8 aviões (SMA, SMB, SMC, SMP, SMQ, SMR, SMS, SMT) tiveram suas licenças de vôo caçadas pelo DAC por falta de cumprimento de modificações obrigatórias (AD – Airworthiness Directives) estabelecidas pelo fabricante. As aeronaves foram encostadas e serviram de estoque para a combalida frota que restou voando. A VASP se arrastou até 27 de Janeiro de 2005, quando o Boeing 737-300 PP-SFN ao pousar em Guarulhos completando o vôo 4265 Fortaleza – Recife – Maceió – Salvador – Guarulhos, encerrou a história de vôos da VASP.


A companhia ainda tentou se reinventar como MRO, como charteira, não deu certo e toda uma estrutura magnífica que a companhia possuía foi sucateada, até que em 17 de Julho de 2008 a companhia teve sua falência decretada. Em Agosto de 2011 o governo iniciou o retalhamento dos aviões abandonados ao redor do país.

A companhia utilizou as seguintes aeronaves no seu auge:

Airbus A300 (1982-2005 / 240 passageiros)

Boeing 727-200 (1977-1989 / 152 passageiros)
Boeing 737-200 (1969-2005 / 109 passageiros)

Boeing 737-300 (1986-2005 / 132 passageiros)

Boeing 737-400 (1991-1992 / 158 passageiros)

Douglas DC10-30 (1991-1997 / 242 passageiros)

Douglas MD11 (1992-2000 / 345 passageiros)

O fim da VASP decretou o fim de uma grande empresa aérea nacional, uma empresa pioneira em diversos ângulos, uma verdadeira escola que proporcionou ao mercado profissionais de alta qualidade. Em próxima oportunidade falaremos de outras grandes companhias que desapareceram com o tempo como a PANAIR, VARIG, CRUZEIRO.

sábado, 22 de abril de 2017

Air France Vôo 4590

Vôo 4590

Durante a decolagem, um dos motores do Concorde pegou fogo, mas como não havia pista suficiente para abortar o procedimento, os pilotos optaram por levantar voo, mesmo com a asa esquerda em chamas.


Em 25 de julho de 2000 um acidente com um Concorde que partiu do aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, com destino a Nova York, nos Estados Unidos, matou 113 pessoas. A aeronave superveloz transportava 109 passageiros.

A viagem teria duração de três horas e meia até o destino final. Durante a decolagem, um dos motores do Concorde pegou fogo, mas como não havia pista suficiente para abortar o procedimento, os pilotos optaram por levantar voo, mesmo com a asa esquerda em chamas. 

O avião começou a perder força gradativamente até cair a 3,5 km do aeroporto de Le Bourget, sobre um hotel na localidade de Gonesse. O voo durou apenas 120 segundos. As caixas pretas ficaram destruídas. Cem passageiros, nove tripulantes e quatro pessoas que estavam em terra no local da queda morreram.


Dados da Caixa Preta

"Concorde 4590 está em chamas, há chamas em toda a parte traseira do avião!"

Sete segundos depois, o chefe de navegação do vôo informou sobre a falha do motor dois, e sete segundos mais tarde, o co-piloto Jean Marcot advertiu: "Cuidado, o indicador (de velocidade), o indicador, o indicador!" 

A torre de controle respondeu: "Está pegando fogo... não sei se vem do motor!"

Nova tese sobre o acidente!


Existe uma nova tese sobre o acidente do Concorde, feita por ex-pilotos que apontam um conjunto de falhas no acidente:O avião estava com 1,2 Tonelada de combustível a mais que o necessário.


Estava com excesso de bagagem de aproximadamente 600 kg.O vento estava a favor do lado que a aeronave iriá decolar e isso aumenta o arrasto no avião.O piloto pediu a maior pista para decolagem pelos motivos acima e esta pista estava em piores condições de conservação.



O trem de pouso da esquerda não tinha uma peça chamada de espaçador que é responsável por evitar que os pneus da aeronave não percam a direção e como foi visto o avião mudou o curso indo para esquerda.Devido as más condições da pista os pneus teriam explodido antes de atingir a peça que caiu do DC-10, conforme relatos de bombeiros que viram o Concorde pegando fogo antes do ponto que teve o choque com peça do DC-10.




O Concorde estava em V1, ou seja, muito rápido para poder parar na pista e muito lento para poder voar até o próximo aeroporto.



E por fim o engenheiro de voo desligou o motor nº2 que pegava fogo com aproximadamente 20 nós abaixo da velocidade segura para voar com um motor a menos.



Com isso o avião perdeu o controle e tombou para a esquerda e atingiu algumas casas a poucos quilômetros do aeroporto.

Concorde, o início e o fim da primeira aeronave comercial supersônica da história



No final da década de 1950 era de interesse das agências americana, francesa, inglesa e soviética a criação de uma aeronave supersônica de transporte de passageiros. Cada um dos países possuía seu próprio projeto. Porém, no começo da década de 1960, devido aos enormes custos deste tipo de projeto os governos de Inglaterra e França decidiram juntar forças. E em 28 de novembro de 1962 foi assinado um tratado entre a companhia britânica British Aircraft Corporation (BAC) e a companhia francesa Aérospatiale, que juntas tornariam realidade o projeto da aeronave supersônica para passageiros.


No início do projeto, o Concorde tinha cerca de 100 pedidos das companhias mais importantes do mundo, alem de Air France, Pan Am e BOAC (que futuramente se tornou a British Airways), que eram as companhias lançadoras do projeto do Concorde, faziam parte desta lista companhias como: Japan Airlines, Lufthansa, American Airlines, Qantas, TWA, etc.

A construção das duas primeiras aeronaves protótipos começou em fevereiro de 1965. O Concorde 001 foi construído pela Aerosptiale em Toulouse enquanto que o Concorde 002 foi construído pela BAC em Filton. O Concorde 001 decolou para seu primeiro voo de teste em 2 de março de 1969, sendo que o primeiro voo supersônico foi realizado no dia 1º de outubro do mesmo ano.

Em 4 de setembro de 1971 o Concorde começou a sua série de voos de demonstração em sua turnê pelo mundo afora, inclusive inaugurando o Aeroporto Internacional de Dallas-Fort Worth em 1973 quando a aeronave visitou os Estados Unidos. Estes voos de demonstração fizeram com que o Concorde acumulasse um número de pedidos de mais de 60 aeronaves.


Entretanto, uma avalanche de cancelamentos nos pedidos se iniciou devido a uma conjunção de vários fatores, como: a crise do petróleo dos anos 1970, dificuldades financeiras por parte dos parceiros das companhias aéreas, a queda do concorrente russo do Concorde, o Tupolev Tu-144, e alegados problemas ambientais como ruído (sonic boom) e poluição. No final, apenas Air France e British Airways sobreviveram como únicas compradoras do Concorde.

Ambas as companhias europeias realizaram uma série de voos testes e vôos de demonstração ao redor do globo com o Concorde a partir do ano de 1974. Nestes voos foram estabelecidos alguns recordes aeronáuticos que ainda hoje não foram superados. No total, foram realizadas 5.335 horas de voo com os três modelos do Concorde, o protótipo, o modelo de pré-produção e o modelo final de produção. No total, foram realizadas cerca de 2 000 horas de testes em voo supersônico. Estes números são quatro vezes maiores do que qualquer outra aeronave subsônica de tamanho semelhante.


Em 21 de janeiro de 1976 o Concorde começou seus voos comerciais, com um voo ligando Paris ao Rio de Janeiro (fazendo uma escala em Dakar). Voar no Concorde era uma experiência única. Tendo uma velocidade de cruzeiro em torno de 2,5 vezes a de qualquer aeronave de passageiros (1.150 nós contra 450 nós, sendo 1.292 nós o recorde em 19 de Dezembro de 1985), ele foi capaz de um feito memorável: um Concorde e um Boeing 747 da Air France decolaram ao mesmo tempo, o Concorde de Boston e o Boeing 747 de Paris. O Concorde chegou em Paris, ficou uma hora no solo e retornou a Boston, pousando 11 minutos antes do Boeing 747.

Turbulência era uma coisa que raramente o Concorde enfrentava, devido à grande altitude em que ele voava. Olhando pela janela podia-se ver claramente a curvatura da Terra, e a aeronave era mais rápida que a velocidade de rotação da Terra e isso se fazia notar quando ela decolava após o pôr do sol de Londres e chegava a Nova Iorque ainda de dia. Porém, por se tratar de um avião supersônico, o Concorde emitia muito ruído e poluição e assim por muito tempo ele não pôde pousar nos EUA por causa de leis ambientais.

O serviço de passageiros no Concorde permaneceu sem acidentes por cerca de 24 anos, atendendo regularmente, além de Nova Iorque e Washington, as cidades de Miami, Bridgetown (Barbados), Caracas, Ilha de Santa Maria, Dakar, Bahrain, Cingapura, Cidade do México e Rio de Janeiro. Ao longo destes anos, o avião rodou o mundo nas duas direções, visitando todos continentes, exceto a Antártica. Porém, em 25 de julho de 2000, um Concorde da Air France (Voo Air France 4590) acidentou-se (com perda total) por causa de uma peça de um DC-10 da Continental Airlines que estava no meio da pista e havia decolado 5 minutos antes do Concorde, causando a paralisação de toda a frota francesa e britânica. Este acidente foi o começo do fim para o Concorde.


Após o acidente, o Concorde sofreu algumas modificações e 15 meses depois do acidente ele voltou ao serviço de passageiros. Porém, em 10 de abril de 2003, Air France e British Airways decidiram juntas encerrar os voos comerciais do Concorde. A Air France encerrou os vôos do Concorde em 31 de maio de 2003 enquanto que a British Airways encerrou os voos em 24 de outubro do mesmo ano.

O último voo oficial do Concorde foi dado a cabo por um British Airways Concorde, em 26 de novembro de 2003 para a sua casa natal (Filton/Inglaterra), em que foram realizadas homenagens ao Concorde, como o movimento do “Bico” (Levantamento e Baixamento), logo depois seus motores foram desligados fechando um dos mais gloriosos capítulos da aviação.


Curiosidades:

Apenas 20 Concordes foram produzidos e todos voaram com o nome da British Airways e da Air France. Outras empresas fizeram pedidos mas esses foram cancelados após o fim das operações por parte da British Airways e da Air France. Hoje 18 das 20 aeronaves produzidas estão em museus.
O Concorde gasta uma tonelada de combustível por passageiro para atravessar o Oceano Atlântico tornando o seu custo operacional altíssimo, mesmo para os padrões da época em que foi produzido.

Apesar de consumir tanto combustível, o Concorde consumia menos que um Boeing 747. Nele voavam pessoas das classes mais ricas, principalmente empresários que faziam voos regulares.
Até ao ano 2000 o Concorde dava lucro às empresas operadoras, mas devido aos ataques de 11 de setembro de 2001 a demanda pelos voos intercontinentais diminuiu e os voos do concorde tornaram-se economicamente inviáveis.
O Concorde é considerado um símbolo da aviação comercial, um mito que perdurou por mais de 30 anos.

Existe uma nova tese sobre o acidente do Concorde, feita por ex-pilotos que apontam um conjunto de falhas no acidente:O avião estava com 1,2 Tonelada de combustível a mais que o necessário.

Estava com excesso de bagagem de aproximadamente 600 kg.O vento estava a favor do lado que a aeronave iriá decolar e isso aumenta o arrasto no avião.O piloto pediu a maior pista para decolagem pelos motivos acima e esta pista estava em piores condições de conservação.

O trem de pouso da esquerda não tinha uma peça chamada de espaçador que é responsável por evitar que os pneus da aeronave não percam a direção e como foi visto o avião mudou o curso indo para esquerda.Devido as más condições da pista os pneus teriam explodido antes de atingir a peça que caiu do DC-10, conforme relatos de bombeiros que viram o Concorde pegando fogo antes do ponto que teve o choque com peça do DC-10.

O Concorde estava em V1, ou seja, muito rápido para poder parar na pista e muito lento para poder voar até o próximo aeroporto.

E por fim o engenheiro de voo desligou o motor nº2 que pegava fogo com aproximadamente 20 nós abaixo da velocidade segura para voar com um motor a menos.

 Com isso o avião perdeu o controle e tombou para a esquerda e atingiu algumas casas a poucos quilômetros do aeroporto.

Boeing sai como vencedora

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